quarta-feira, 18 de junho de 2008

CULTO DE ORAÇÃO

Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, ali estou no meio deles. Mateus 18:20
“Os que estão realmente buscando a comunhão com Deus, serão vistos nas reuniões de oração, fiéis ao dever.”

Ao nos reunirmos nessas ocasiões para orar, temos que cuidar para não impedirmos a ação divina nas respostas às nossas orações. Falta de consagração, qualquer mágoa ou ressentimento contra alguém, relutância em perdoar, intolerância, orgulho, presunção, egoísmo, pecados encobertos não confessados, preconceitos, desonestidade no dia-a-dia para com as pessoas e para com Deus, desentendimentos familiares não solucionados, todas essas coisas são alguns dos motivos que interceptam nossas orações impedindo-as de chegar ao trono da graça divina porque “nossas iniqüidades fazem separação entre nós e o vosso Deus” (Is 59:2).

É necessário haver harmonia entre os adoradores nessas ocasiões. Tomemos como exemplo a maneira de orar dos cristãos primitivos. Eles não oravam timidamente e duvidando, mas o faziam com a inabalável certeza de que Deus podia manifestar Seu grande poder nesses momentos de fervorosa comunhão.

Quando vamos a esses encontros de oração, vamos com nenhum outro objetivo que não seja orar. Orar somente! Nada de emocionalismo, mas num ambiente calmo e de paz, sentindo “um cicio tranqüilo e suave” (1Rs 19:12) a permear todo o recinto, proporcionando momentos preciosos para orar, cantar, pedir e agradecer com a certeza de que Deus tomará a sério nossas orações.

Tenhamos a coragem de pedir até prodígios, por que não? Porque ao orarmos à semelhança dos primeiros cristãos, poderemos até experimentar o que eles experimentaram. Pois, “tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos” (At 4:31). Não nos esqueçamos do fato de que o Espírito Santo lhes veio quando os crentes estavam reunidos em oração. Portanto, a união dos crentes nessas ocasiões não deve ser apenas um ideal ou uma opção ocasional. Deve, sim, ser um imperativo, uma condição, uma necessidade sem substitutivos. “Os que forem trasladados no fim do tempo serão os que comungam com Deus na Terra” (Ellen G. White, Filhos e Filhas de Deus, p. 20).

Portanto, em nossa vida de comunhão, vamos dar um lugar de honra aos cultos de oração.

REFLEXÃO: “Todos estes perseveravam unânimes em oração” (At 1:14).

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